segunda-feira, 18 de abril de 2011

Um pouco de tudo

Hay, seres o/
Primeiro, eu queria dizer que reli as duas últimas postagens, e, nossa, eu me assustei. "Escrever sobre as coisas que me dão raiva"? Eu realmente disse isso? Poxa, eu não sou tão revoltada assim.
E a última postagem, então, veio só pra provar o contrário, reclamando de tudo o que viesse à cabeça. Mas é sério, eu só tava com MUITA raiva na hora, eu não sou assim.
Se bem que eu ainda tenho vontade de matar o idiota do...

Deixa pra lá. Às coisas boas, shall we?

Queria só dizer que eu vi o filme Rio semana passada. E, sério, é PERFEITO *u*
Olha só:



Não é lindo? Tipo, é só uma animação, bem de criança, mas... é tão fofo!
Honestamente, eu amei. Minha única crítica é que tem uma hora que você não aguenta mais tanto Brasil... sei lá, é Rio pra cá, samba pra lá, parece que eles tentam enfiar o troço todo goela abaixo da gente. Quer dizer, o "troço todo" é uma coleção maravilhosa de paisagens e músicas lindas... mas tem uma hora que simplesmente CANSA. Você fica tipo "Sim, eles tão no Brasil, já entendi. Dá pra calar a boca e contar a droga da história do Blu? Não é sobre o Blu que o filme devia ser?"
Mas aí você se lembra que o nome do filme é "Rio", não "Blu", ou "Fly", ou qualquer coisa do tipo. Então aviso-lhes que não, o filme não é sobre uma arara que aprende a voar no Rio. É sobre o Rio e uma arara que vem aprender a voar nele.

Mas enfim. A última coisa é só que... bom, eu andei remexendo nos meus arquivos antigos e achei uma coisa que me surpreendeu. Era um texto velho que eu rascunhei no word há um ou dois anos. Eu li e fique tipo "Nossa, eu escrevo BEM ASSIM??!! :'D"
Mas aí eu pensei que, bem, na verdade eu NÃO escrevo bem assim... e aí entrei numa profunda nostalgia pelo meu talento perdido, achando um monte de coisa de quando eu tinha uns 13 anos que são bem melhores do que eu faço hoje em dia.

Mas... bem, está aí. Sim, é bem sombrio e melancólico/triste/sei lá o quê, mas não quer dizer que eu sou emo. Foi na época que eu tava lendo Deixados para Trás que a ideia me veio à cabeça.
Façam de conta que eu escrevi isso hoje, pra eu não me sentir tão mal, tá? Thanks :)

Era o inicio do fim.
Eu olhava à minha volta e via tudo;
crianças chorando, adultos correndo,
mães deseperadas para salvar seus filhos,
Pessoas desesperadas para salvar as próprias vidas.

Como se fosse possível.

Eu queria ter mais tempo para parar e assistir o fim,
Mas restavam apenas alguns minutos
e eu tinha que anunciar para quantos pudesse.
Por que nunca fiz isso antes?
Por que deixei para falar a Verdade aos que conheço
Só agora, quando não há mais tempo?

Pelo menos, há mais chances de acreditarem agora.

Afinal, o chão treme
Há caos por todo lado
E o céu brilha, mais forte do que o sol jamais brilhou;
Porque nao é a luz do sol que nos ilumina agora
É a Luz, a mais forte já vista por qualquer olho humano.
A última vista pela maioria dos olhos humanos.

Eu paro e contemplo
os últimos momentos da humanidade, por um segundo;
Talvez por causa disso,
eu tenha anunciado a menos uma pessoa,
mas espero, do fundo do meu coração,
que algum outro chegue e salve quem eu perdi.

Mas nesse segundo eu vejo:
É maravilhoso
É horrível

O caos magnífico à minha volta;
As ondas e o vento e a terra e a luz,
Toda a natureza
tentando desesperadamente mostrar a Verdade como pode aos que nao a ouvem

O caos terrível à minha volta;
Os choros e os gritos e a agonia e o medo,
Todas as pessoas
tentando desesperadamente sobreviver a esse cientificamente inexplicável acontecimento.

Elas não vão conseguir.
Porque eu olho à minha volta e percebo, sem dúvida
Que aquele era o início do fim.

Hã? Hã? Eu ruleava ou não ruleava? Eu posso dizer, porque já admiti que é um talento perdido.
Enfim. Hora de comer o resto do bolo de aniversário da minha mãe. Ela fez 40 anos, e por isso agora está velha demais para guloseimas e confeitos, que é como as pessoas chamavam bolo quando ela era jovem, séculos atrás (mais precisamente, antes de 14 de Abril de 2011); então eu vou ter que comer por ela.

Bays o/

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