sexta-feira, 22 de abril de 2011

Coisinha feliz que eu fiz na escola:

Ok, então, toda vez que eu escrevo uma história, eu acabo tagarelando pra caramba e dizendo um bando de coisa inútil. Então, eu fiz um pequeno texto, de dez linhas (do meu caderno) onde eu teria que escrever a vida toda de um homem. E acho que eu consegui.
Ei-la:

      O homem nasceu. Brincou, correu. Cresceu.
      Estudou. Estudou muito, mais do que julgava ser possível. Passou. Estudou mais.
      Se formou. Arranjou um emprego. Se casou, teve filhos, viu-os crescer. Viu-os ir.
      Envelheceu. Se aposentou. Pela primeira vez, criou coragem e fez o que sempre disse não ter tempo de fazer. Adoeceu.
      Escreveu sua história. Disse adeuses. Deu últimos beijos.
      E morreu.
      E, no final, a História perdera tudo. Tinha piscado.

Ok, aqui foi menos do que 10 linhas. Mas ficou bonitinho, não?
Ah, sei lá. Eu gostei.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Um pouco de tudo

Hay, seres o/
Primeiro, eu queria dizer que reli as duas últimas postagens, e, nossa, eu me assustei. "Escrever sobre as coisas que me dão raiva"? Eu realmente disse isso? Poxa, eu não sou tão revoltada assim.
E a última postagem, então, veio só pra provar o contrário, reclamando de tudo o que viesse à cabeça. Mas é sério, eu só tava com MUITA raiva na hora, eu não sou assim.
Se bem que eu ainda tenho vontade de matar o idiota do...

Deixa pra lá. Às coisas boas, shall we?

Queria só dizer que eu vi o filme Rio semana passada. E, sério, é PERFEITO *u*
Olha só:



Não é lindo? Tipo, é só uma animação, bem de criança, mas... é tão fofo!
Honestamente, eu amei. Minha única crítica é que tem uma hora que você não aguenta mais tanto Brasil... sei lá, é Rio pra cá, samba pra lá, parece que eles tentam enfiar o troço todo goela abaixo da gente. Quer dizer, o "troço todo" é uma coleção maravilhosa de paisagens e músicas lindas... mas tem uma hora que simplesmente CANSA. Você fica tipo "Sim, eles tão no Brasil, já entendi. Dá pra calar a boca e contar a droga da história do Blu? Não é sobre o Blu que o filme devia ser?"
Mas aí você se lembra que o nome do filme é "Rio", não "Blu", ou "Fly", ou qualquer coisa do tipo. Então aviso-lhes que não, o filme não é sobre uma arara que aprende a voar no Rio. É sobre o Rio e uma arara que vem aprender a voar nele.

Mas enfim. A última coisa é só que... bom, eu andei remexendo nos meus arquivos antigos e achei uma coisa que me surpreendeu. Era um texto velho que eu rascunhei no word há um ou dois anos. Eu li e fique tipo "Nossa, eu escrevo BEM ASSIM??!! :'D"
Mas aí eu pensei que, bem, na verdade eu NÃO escrevo bem assim... e aí entrei numa profunda nostalgia pelo meu talento perdido, achando um monte de coisa de quando eu tinha uns 13 anos que são bem melhores do que eu faço hoje em dia.

Mas... bem, está aí. Sim, é bem sombrio e melancólico/triste/sei lá o quê, mas não quer dizer que eu sou emo. Foi na época que eu tava lendo Deixados para Trás que a ideia me veio à cabeça.
Façam de conta que eu escrevi isso hoje, pra eu não me sentir tão mal, tá? Thanks :)

Era o inicio do fim.
Eu olhava à minha volta e via tudo;
crianças chorando, adultos correndo,
mães deseperadas para salvar seus filhos,
Pessoas desesperadas para salvar as próprias vidas.

Como se fosse possível.

Eu queria ter mais tempo para parar e assistir o fim,
Mas restavam apenas alguns minutos
e eu tinha que anunciar para quantos pudesse.
Por que nunca fiz isso antes?
Por que deixei para falar a Verdade aos que conheço
Só agora, quando não há mais tempo?

Pelo menos, há mais chances de acreditarem agora.

Afinal, o chão treme
Há caos por todo lado
E o céu brilha, mais forte do que o sol jamais brilhou;
Porque nao é a luz do sol que nos ilumina agora
É a Luz, a mais forte já vista por qualquer olho humano.
A última vista pela maioria dos olhos humanos.

Eu paro e contemplo
os últimos momentos da humanidade, por um segundo;
Talvez por causa disso,
eu tenha anunciado a menos uma pessoa,
mas espero, do fundo do meu coração,
que algum outro chegue e salve quem eu perdi.

Mas nesse segundo eu vejo:
É maravilhoso
É horrível

O caos magnífico à minha volta;
As ondas e o vento e a terra e a luz,
Toda a natureza
tentando desesperadamente mostrar a Verdade como pode aos que nao a ouvem

O caos terrível à minha volta;
Os choros e os gritos e a agonia e o medo,
Todas as pessoas
tentando desesperadamente sobreviver a esse cientificamente inexplicável acontecimento.

Elas não vão conseguir.
Porque eu olho à minha volta e percebo, sem dúvida
Que aquele era o início do fim.

Hã? Hã? Eu ruleava ou não ruleava? Eu posso dizer, porque já admiti que é um talento perdido.
Enfim. Hora de comer o resto do bolo de aniversário da minha mãe. Ela fez 40 anos, e por isso agora está velha demais para guloseimas e confeitos, que é como as pessoas chamavam bolo quando ela era jovem, séculos atrás (mais precisamente, antes de 14 de Abril de 2011); então eu vou ter que comer por ela.

Bays o/

sábado, 26 de março de 2011

Qual é a pena por matar um corretor de redação da escola?

Estou falando sério. Eu vou matar aquela criatura.

Que raiva!

Eu tenho um trabalho na escola em que a gente faz uma redação, leva pro corretor pra fazer a "análise" (que é quando ele lê na nosa frente e vai apontando os erros), que não conta nota; e depois reescreve e leva para a reanálise, que é a nossa nota de trabalho.

Pois bem, eu fiz e refiz a porcaria da redação pelo menos 5 vezes, pra ter certeza de que todos os erros da primeira versão seriam corrigidos. Pra ter certeza de que ela estava o meu melhor.
E estava mesmo. Poxa, o tema era o mais sem graça possível (dissertação argumentativa sobre a importância da leitura e da escrita na formação profissional e cidadã - !!), e eu ainda escrevi a redação CINCO VEZES. Ela tava perfeita; até as regras que eu acho ridículas eu obedeci. Eu olhei e consertei tudo, cada mísero detalhe...


E ele me deu 6.

SEIS!!!

Sabe o que é 6? É um ponto ABAIXO DA DROGA DA MÉDIA!!

E se pelo menos ele tivesse corrigido coisas decentes, coisas que me fizessem ficar com raiva de MIM por não ter percebido... mas não.
Quer dizer, teve algumas coisas que ele falou que eu concordei que tavam erradas. Tavam mesmo, não acho que eu merecia um 10. Mas 6??
Falando sério, ele me tirou ponto porque eu tinha PARÁGRAFOS DEMAIS. E porque eu não expliquei o que é um cidadão. Quando que, hm, a PROPOSTA usava a palavra "cidadão" - e não tava pedindo pra eu discursar sobre o que é um. Tava pedindo pra eu explicar qual é a importância da leitura e da escrita na formação de um; que foi o que eu fiz.

Mas aí, enquanto ele tava lendo (na renálise), ele de repente vira pra mim e diz:
- Eu percebi que você usou bastante a palavra "cidadão" - eu só tinha usado umas 2 vezes -, mas ficou faltando uma coisa... o que é um cidadão?
E aí, ele fica me encarando, e eu fico encarando ele. Penso em mil coisas pra dizer, mas me contenho. Só o que sai é:
- ... e eu precisava explicar?
Aí ele diz que sim, sem me explicar porquê, e eu só consigo responder "ah".

Sendo que eu ainda não entendi... Por que cargas d'água eu tenho que explicar o que é uma droga dum cidadão??
Não foi pra isso que a palavra foi criada? Pra significar seu significado? Se eu tenho que sair por aí explicando o que ela significa, então ela é inútil, não? Se a proposta pedisse para eu falar o que é um cidadão, aí tudo bem... mas não é o caso.

Minha nossa, mas que RAIVA. To falando sério, eu saí quase chorando daquela escola. De raiva, mesmo.
Segunda agora acho que vou atrás de algum outro professor de português pra ver se ele concorda com a correção do cara. Porque uma redação de uma pessoa que, me desculpe, não escreve mal, e que foi escrita cinco vezes simplesmente não pode valer 6.


... Mas enfim. Chega de reclamar. Ninguém ta lendo, mesmo.
Se bem que eu acho que eu não me importo. Eu só precisava mesmo botar isso pra fora.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Minha primeira postagem o/

Olá, seres :)

Pra começar, eu não tenho absoluta certeza de porque estou fazendo isso. Quero dizer... sei lá, qual é a probabilidade de que alguém vá ler? Eu provavelmente estou só parecendo uma besta aqui, falando com as paredes.

Se bem que, se ninguém vai ler, então ninguém vai saber que eu estou bancando a besta. E, se alguém ler, eu não serei mais uma besta por ter escrito isso, porque alguém vai ter lido! :DD

Então, vamos escrever.

Eu ainda não tenho certeza do que estarei postando aqui. O que as pessoas colocam em blogs? Geralmente, a vida delas, certo? Coisas interessantes que elas viram durante o dia, algo assim. Deve ser meio que terapêutico, que nem um diário.

Mas acho que eu provavelmente vou escrever sobre coisas que me deixam com raiva, modinhas, essas coisas... sabe aqueles assuntos que deixam sua mente borbulhando de opiniões, que você simplesmente tem que  jogar em algum lugar, mesmo que ninguém vá ouvir (ou ler)?

Pois pronto, é isso que eu vou fazer aqui... já tenho até uns textos no meu pc que meus fizeram meus amigos rir, então não devem ser tão ruins...

Enfim, você (se você existir) deve ter percebido o nome desse blog. Sim, eu copiei o nome da peça "Confissões de Adolescente". Sim, eu sou sem originaliade e criatividade a esse ponto. Não, eu não gosto muito de usar esse nome, porque sim, eu também acho ele super tosco pra um blog. Mas foi o melhor que eu pude fazer :/

Bem, eu vou lá jantar agora... eu to com fome D:
Talvez ainda hoje eu poste alguma coisa de verdade. Não sei.

Fiquem felizes o/